quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dez mitos sobre o metal: o problema dos estereótipos

10. HEAVY METAL
Mito: A música é chamada de "Heavy Metal"
A maioria das pessoas acredita que os gritos, a sonoridade áspera e as guitarras muito distorcidas é "Heavy Metal". Na realidade, o metal tem centenas de subgêneros e "Heavy Metal" é mais um deles. Bandas como Cream, Led Zeppelin e Black Sabbath abriram o caminho para bandas de metal, criando um som único. Mas enquanto essas bandas podem ser chamadas de heavy metal, uma maioria alarmante de não-metalheads, principalmente idosos e as meninas adolescentes, referem-se a toda a música rock como heavy metal. Simplesmente porque eles não sabem nada da diversidade do gênero, tampouco o quanto de influências diversas os estilos dentro do metal podem absorver.
09. BÁRBARO
Mito: os músicos de metal são anormais sem educação que não sabem formar frases
Outro erro comum. A maioria das pessoas olham para as letras e a música e acham-nas simples e estúpidas. A maioria dos músicos de metal são pessoas muito inteligentes, altamente concentradas que são capazes de escrever letras de música profundas e significativas. Por exemplo, a banda de black metal Bathory baseava muito de suas músicas em compositores clássicos. E letras de metal são incrivelmente bem escritas. Evidentemente que nem todas as bandas são incrivelmente literárias, dependendo do estilo e da finalidade do grupo.
08. ANTI-RELIGIÃO
Mito: Todo metal é contra a religião
Na opinião da maioria dos não-metalheads, bandas de metal odeiam religião, o que não corresponde a verdade. Na maioria dos casos, muitas vezes as bandas se posicionam contra o cristianismo ou formas de cristianismo. No entanto, muitos artistas são religiosos, como a banda de metalcore As I Lay Dying, ou o David Dramian do Disturbed. É seguro dizer que a religião não é muito querida no meio, mas não é odiada como tal, embora haja exceções a todas as regras...
07. SATÂNICO
Mito: Metal promove satanismo
O gênero que faz mais referências a imagens e temas satânicos é chamado de black metal, cuja origem está no album do Venom chamado “Black Metal”. Algumas bandas de death e thrash metal, como Slayer, Cannibal Corpse e Morbid Angel falem de satanismo, poucos músicos na verdade têm crenças satânicas e os que possuem tendem a não tentar promovê-lo explicitamente, com raras exceções.
06. CRIME
Mito: Metal promove atividades criminosas, como o assassinato
Enquanto algumas pessoas na comunidade do metal foram presas por crimes e assassinato, somente um caso é predominante; o de Varg Vikernes, que assassinou Euronymous, membro do Mayhem. A maioria das bandas de metal cujas letras e imagens sejam violentas ou perturbadoras afirmam que seu conteúdo não é para ser levado a sério. Mais notoriamente o Cannibal Corpse, conhecidos por suas letras, muitas vezes elaboradas sobre a imagem mais horrível da morte, assassinato e fetichismo sexual. Além disto, muitas vezes a imprensa atribui erroneamente a culpa a uma determinada música ou letra, esquecendo de mostrar, em quase todos os casos, que o autor do crime já possuía alguns tipos de anomalias e que a música foi uma das maneiras encontradas para promover esta atividade, sendo que ela poderia ter acontecido por causa de um jogo, de um livro ou mesmo de um bate-papo.
05. SEXISMO
Mito: Metal é sexista
Embora pareça que grande parte das bandas de metal, especialmente no final dos anos 80, banalizavam o sexo e as mulheres, agora a questão é muito menos comum. E muitas bandas, especialmente do black metal grind, além das do doom metal, evitam usar o tema do sexo de forma deliberada. Isto acontece devido ao fato de, após os anos 80, muitos músicos, especialmente os mais novos, não se apegarem tanto a estes temas e procurarem outras influências, inclusive literárias e, em alguns casos, até mesmo filosóficas, afastando-se do passado com o hard rock e o glam metal. Temos inclusive muitas garotas que curtem metal, o que corrobora para que o gênero, hoje, não seja visto como sexista ou mesmo machista.
04. FASCISTA
Mito: os músicos de metal têm, crenças racistas, fascistas ou neo-nazi
Muitos músicos dizem acreditar que certas raças ou grupos étnicos são melhores ou piores do que outros, é mais comum que isto faça parte da apresentação, como forma de provocar algumas reações adversas. Um bom exemplo disso é o ex-vocalista do Gorgoroth, Gaahl ,que não é somente homossexual, mas afirmava ter opiniões racistas, mas que levava elas a sério e tentava não expressá-las abertamente. Existe apenas uma pequena parcela de bandas realmente ligadas aos ideais neo-nazistas ou nacional-socialistas, como o Aryan Kampf 88, Valth Beake, Aryan Tormentor, Aryan Blood, Aryan Kommando 88, Storm Front 88 e outras, ainda sim não são bandas de grande aceitação dentro da cena ou mesmo com um grande séquito de fãs.
03. CRIANÇAS
Mito: Metal faz mal para as crianças
Grande parte do metal é feito para crianças e adolescentes como uma forma menos séria para lidar com o estresse do que por outros meios disponíveis. Embora as pessoas diga que o metal envenena a mente das nossas crianças, boa parte de quem diz isto geralmente tem a mente muito fechada e não compreendem bem o que pode representar o gênero. Para elas, qualquer manifestação que faça algum tipo de “alusão negativa” é prejudicial para as crianças, pois pode modificar para o caráter das pessoas. Estas pessoas implicaram também com jogos violentos, livros considerados “profanos”, filmes e desenhos animados etc.
02. SEM TALENTO
Mito: Para tocar metal não é preciso habilidade
Qualquer profissional irá dizer que o metal e jazz são os dois gêneros mais difíceis de música popular para serem executados. E enquanto parece que os músicos de metal se escondem atrás de distorção da guitarra, os riffs rápidos e percussão extrema são quase sempre 100% reais, sem qualquer material sintetizado. Os subgêneros de música que tendem a editar suas músicas digitalmente são metalcore, industrial e grind, por necessidade que estes têm ou com finalidades musicais, como no caso do grind, que procura saturar o som em muitos casos. Quase todas as músicas são feitas com trabalhos com o mínimo de tratamento. Muitos músicos, inclusive, possuem uma formação musical muito sólida, com anos de estudo, como no caso do André Matos ou mesmo a banda Haggard, cujos músicos são formados em música erudita. Só não se pode esquecer que metal não é (e nem pretende ser) um estilo perfeito ou mesmo extremamente erudito, isto varia muito de banda para banda.
01. GRITAR
Mito: os vocais são somente gritos
Se você gosta de metal, provavelmente você já ouviu alguém dizer: "Uau, ele realmente não sabe cantar?" Isto realmente irrita muitas vezes, pois é um fato de que os vocais de metal são extremamente difíceis. E embora pareça fácil, os vocais variam muito, de um rosnado a um grito, e tudo mais, uma vez que diversos subgêneros pedem um tipo certo de vocal. Alguns pedem vocais mais próximos do lírico, outros não. Da próxima vez que alguém disser que os vocalistas de metal não estão cantando, dê apenas uma resposta simples: "É apenas diferente."
Matéria original: Groundcast

Fonte: Dez mitos sobre o metal: o problema dos estereótipos - Opiniões http://whiplash.net/materias/opinioes/144838.html?utm_source=feedburner&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2FiSMr+%28WHIPLASH.NET+-+Rock+e+Heavy+Metal%29#ixzz1hyPXqVit

sábado, 26 de novembro de 2011

Avenged Sevenfold: fã pede e sobe ao palco com a banda

Se você sempre achou que os caras do AVENGED SEVENFOLD  eram chatos, você vai gostar deste vídeo: um dos melhores momentos da vida do jovem Miguel, que com certeza, ele vai guardar para sempre.
Miguel foi ver o Avenged Sevenfold  em Porto Rico neste fim de semana e ele segurava uma placa que dizia "Meu desejo é tocar bateria", e depois de muito empurra-empurra ele conseguiu abrir caminho até perto do palco, para que a banda pudesse vê-lo. O vocalista M. Shadows decidiu convidar Miguel a subir no palco para tocar uma música com a banda, "Second Heartbeat", escolhida pelo próprio Miguel. O jovem rapaz se saiu muito bem, sentar atrás da bateria, na frente de mais de 10.000 fãs, tocando com o Avenged Sevenfold... nada podia dar errado!

Fonte desta matéria (em inglês): metalsucks.net

Estilos de Rock











"No alto do castelo, há uma linda princesa - muito carente - que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão"...
HEAVY METAL:
O protagonista chega no castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela. Posteriormente se separam quando ela descobre que ele transou com uma groupie.
METAL MELÓDICO:
O protagonista chega no castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão, salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.
THRASH METAL:
O protagonista chega no castelo, duela com o dragão, salva a princesa e transa com ela.
POWER METAL:
O protagonista chega brandindo sua espada e trava uma batalha gloriosa contra o dragão. O dragão sucumbe enquanto ele permanece em pé, banhado pelo sangue de seu inimigo, sinal de seu triunfo. Resgata a princesa. Esgota a paciência dela com auto-elogios e transa com ela.
FOLK METAL:
O protagonista chega acompanhado de vários amigos e duendes tocando acordeon, alaúde, viola e outros instrumentos estranhos. Fazem o dragão dormir depois de tanto dançar, e vão embora, sem a princesa, pois a floresta está cheia de ninfas, elfas e fadas.
VIKING METAL:
O protagonista chega em um navio, mata o dragão com um machado, assa e come. Estupra a princesa, pilha o castelo e toca fogo em tudo antes de ir embora.
DEATH METAL:
O protagonista chega, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa e vai embora.
BLACK METAL:
Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala junto com o dragão.
GORE:
Chega, mata o dragão. Sobe no castelo, transa com a princesa e a mata. Depois transa com ela de novo. Queima o corpo da princesa e transa com ele de novo.
SPLATTER:
Chega, mata o dragão, abre-o com um bisturi. Sodomiza a princesa com as tripas do dragão. Abre buracos nela com o bisturi e estupra cada um dos buracos. Tira os globos oculares da princesa e estupra as órbitas. Depois mata a princesa, faz uma autópsia, tira fotos, e lança um album cuja capa é uma das fotos.
DOOM METAL:
Chega no castelo, olha o tamanho do dragão, fica deprimido e se mata. O dragão come o cadáver do protagonista e depois come a princesa.
WHITE METAL:
Chega no castelo, exorciza o dragão, converte a princesa e usa o castelo para sediar mais uma "Igreja Universal do Reino de Deus".
NEW METAL:
Chega no castelo se achando o bonzão e dizendo o quanto é bom de briga. Quer provar para todos que também é foda e é capaz de salvar a princesa. Acha que é capaz de vencer o dragão; perde feio e leva o maior cacete. O protagonista New Metal toma um prozak e vai gravar um disco "The Best Of".
GRUNGE:
Chega drogado, escapa do dragão e encontra a princesa. Conta para ela sobre a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o protagonista Heavy Metal. O protagonista grunge sofre uma overdose de heroína.
ROCK N'ROLL CLÁSSICO:
Chega de moto fumando um baseado e oferece para o dragão, que logo fica seu amigo. Depois acampa com a princesa numa parte mais afastada do jardim e depois de muito sexo, drogas e rock n roll, tem uma overdose de LSD e morre sufocado no próprio vômito.
PUNK ROCK:
Cospe no dragão, joga uma pedra nele e depois foge. Pixa o muro do castelo com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e depois abre uma barraquinha de fanzines no saguão do castelo.
EMOCORE:
Chega ao castelo e conta ao dragão o quanto gosta da princesa. O dragão fica com pena e o deixa passar. Após entrar no castelo ele descobre que a princesa fugiu com o protagonista Heavy Metal. Escreve uma música de letra emotiva contando como foi abandonado pela sua amada e como o mundo é injusto.
PROGRESSIVO:
Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se mata de tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que explora todas as técnicas de atonalismo em compassos ternários compostos aprendidas no último ano de conservatório. A princesa foge e vai procurar o protagonista Heavy Metal.
HARD ROCK:
Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando Jack Daniel's. Mata o dragão com uma faca e faz uma orgia com a princesa e as loiras.
HARD ROCK (2):
Sobe no castelo e mata o dragão jogando uma TV lá de cima pela janela. (Por Paulo Henrique)
HARDCORE
Chega de skate, organiza um protesto em frente ao castelo contra a ditadura dos dragões. Sobe na torre, transa com a princesa e grava um álbum com 25 faixas de 2 minutos cada descendo o pau no governo.
HARDCORE (2)
O protagonista Hardcore chega bangueando, coloca o dragão na roda, o enche de chutes e o derruba no fosso. Sobe todo o castelo, e dá um mosh da torre mais alta. (Por Aislan e Junior Zordan)
GLAM ROCK:
Chega no castelo. O dragão rí tanto quando o vê que o deixa passar. Ele entra no castelo, rouba o hair dresser e o batom da princesa. Depois a convence a pintar o castelo de rosa e a fazer luzes nos cabelos.
GOTHIC METAL
Chega no castelo e monta uma banda com a princesa e o dragão fazendo vocais líricos e guturais respectivamente.
INDIE ROCK:
Entra pelos fundos do castelo. O dragão fica com pena de bater em um nerd franzino de óculos e deixa ele passar. A princesa não aguenta ouvir ele falando de moda e cinema, e foge com o protagonista Heavy Metal.
NEW WAVE
Ao chegar no castelo mata o dragão e doa toda a sua carne às familias pobres da África. (Por Sergio G. Welter)


Fonte: Whiplash

Rocksmith: game permite jogar com uma guitarra de verdade

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Com tecnologia inédita, jogo vem com cabo especial para ser acoplado à guitarra e dá ao jogador a oportunidade de desenvolver habilidades reais de um guitarrista e reproduzir músicas da mesma maneira como são originalmente tocadas. Rafael Bittencourt, guitarrista do ANGRA, jogou e aprovou!
São Paulo – 21 de novembro de 2011 - A Ubisoft acaba de anunciar que Rocksmith já está nas lojas brasileiras esperando por candidatos a pop star. Com proposta inédita, o jogo permite que se aprenda a tocar uma guitarra de verdade utilizando o videogame como meio e o instrumento real como joystick. Em versões para Xbox360 e PS3, o jogo custa R$279,90 e vem com o cabo Real Tone de ¼ de polegada, desenvolvido exclusivamente para o game. Este cabo revolucionário transforma o sinal analógico em digital, permitindo, pela primeira vez na história, que se toque uma guitarra de verdade utilizando um videogame.
“Entre meus amigos da música, sempre discutimos porque não faziam um jogo musical com instrumentos de verdade. Quando liguei o Rocksmith pela primeira vez foi um momento de grande realização. Nós fomos ouvidos!”, afirmou Rafael Bittencourt, guitarrista do ANGRA. “A Ubisoft elevou os jogos de música a um novo patamar, passou da experiência virtual para a real. Sinto que poderei utilizar o Rocksmith em aulas e workshops como um instrumento de ensino”
Ao ligar o console e inserir o CD de Rocksmith, o jogador terá a oportunidade de desenvolver habilidades reais de um guitarrista e reproduzir músicas da mesma maneira como são tocadas originalmente pelos artistas. Com jogabilidade que se ajusta automaticamente à capacidade de cada jogador, o nível de dificuldade aumenta de acordo com a performance de cada um, desde o básico até o profissional.
Conforme os jogadores progridem, novos modos de jogo são desbloqueados para aprimorar habilidades específicas. Rocksmith trabalha todas as técnicas necessárias para se tocar uma guitarra de verdade e os gamers terão a oportunidade de testar seu talento e popularidade em shows virtuais, com direito a muitos aplausos e animação.
“Em um país com tanta tradição musical como o Brasil, Rocksmith não substituirá a função do professor de guitarra, mas tornará o aprendizado uma experiência ainda mais rápida e divertida. Queremos atingir as pessoas que nunca tocaram, mas também aqueles que desistiram de aprender ou progredir por qualquer motivo, oferecendo uma metodologia inovadora que se adapta automaticamente ao nível de cada um.”, disse Bertrand Chaverot, diretor geral da Ubisoft Brasil.
Rocksmith vem com uma extensa lista de músicas, que inclui clássicos do passado e hits da atualidade. É só ligar o videogame, escolher uma música, plugar a guitarra e começar a jogar/ tocar.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Twitter: Gibson.com elege 10 músicos para você segui

A indústria musical se transformou e não se parece nada com a de uma década atrás, e assim como o negócio evoluiu, as técnicas de promoção também mudaram. O marketing convencional está sendo substituído por músicos e bandas, através de suas próprias contas em redes sociais, como o Twitter e o Facebook, para se conectar  aos fãs.
O site Gibson.com selecionou 10 músicos para seguir no Twitter. Confira abaixo a lista dos roqueiros:


1. Nikki Sixx (@NikkiSixx)(+220.000 de seguidores)
2. Mike Portnoy (@MikePortnoy)(+110.000 de seguidores)
3. Tommy Lee (@MrTommyLand)(+165 mil de seguidores)
4. Slash (@Slash) (+1 milhão de seguidores)
5. Flea (@Flea333)(+285 mil de seguidores)
6. Billy Corgan (@Billy) (+120 mil de seguidores)
7. Tom Morello (@TMorello)(+122 mil de seguidores )
8. Mark Hoppus (@MarkHoppus)(+1,9 milhões de seguidores)
9. Fred Durst (@FredDurst)(+1,5 milhões de seguidores)
10. DJ Ashba (@DjASHBA)(+63.000 de seguidores)

Tambem esqueceram de me colocar ai na lista
0º SaintWeeler (@SaintWeeler)(+50 seguidores)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Kiko Loureiro: confira agenda atualizada do artista

O guitarrista brasileiro KIKO LOUREIRO (Angra) se encontra realizando datas de sua atual turnê na Europa, com cinco datas na Itália, e em seguida partirá para uma sequência de apresentações no Brasil no mês de dezembro.
Segue abaixo a agenda atualizada do artista:
21 de novembro - Belluno (Itália) - Excalibur Risto Pub
22 de novembro - Altavilla Vicentina (Itália) - Mezzanota
23 de novembro - Modena (Itália) - La Tenda
24 de novembro - Roma (Itália) - Locanda Blues
25 de novembro - Lecce (Itália) - Musicarte
06 de dezembro - Bauru (São Paulo, Brasil) - Jack Music Pub
07 de dezembro - Itajubá (Minas gerais, Brasil) - Espaco Albert Sabin
08 de dezembro - Itajubá (Minas Gerais, Brasil) - Gonfer Instituto de Guitarra
09 de dezembro - São Paulo (São Paulo, Brasil) - EM&T
10 de dezembro - Cataguazes (Minas Gerais, Brasil) - Anfiteatro Ivan Müller Botelho
11 de dezembro - Três Rios (Rio de Janeiro, Brasil) - Clube Atlético Entre Rios
Em paralelo, KIKO LOUREIRO retornará ao Brasil no mês de dezembro após a citada turnê na Europa, e seguirá com diversas apresentações do seu novo modelo de WorkShop pelo país. Para mais informações de como reservar uma data em qualquer cidade brasileira, basta entrar em contato através do e-mail info@kikoloureiro.com.br.
Press-release: MS Metal Press

Sepultura: Andreas e Eloy falam sobre a saída de Jean

O site Rock em Geral conduziu uma entrevista com os membros do Sepultura, Andreas Kisser e o mais recente integrante da banda Eloy Casagrande, confira alguns trechos da conversa abaixo:
Rock em Geral: A saída do Jean pegou o público de surpresa, já que ele parecia bem integrado à banda, depois da gravação desse novo álbum e da turnê. Qual foi o motivo da saída dele? Partiu de quem essa decisão?
Andreas Kisser: Ele estava bem integrado, sim, mas a demanda de shows e longas turnês foi muito para ele. Ele e a família não se adaptaram ao ritmo, e ele nao aguentou, sofria muita pressão de casa e não conseguia mais se concentrar nos shows e na vida profissional. Ele resolveu sair, até mudamos a agenda para o ano de 2011, com mais folgas e tempo para vir ao Brasil, mas isso não mudou a decisão dele. É uma pena que ele tenha saído no meio do ciclo de um álbum, deixou o trabalho incompleto, mas respeito a decisão dele. Desejo muita sorte, ele foi muito importante nestes anos de Sepultura, mas infelizmente o ritmo da banda foi demais para ele.
REG: A saída do Jean tem a ver com a contusão que ele sofreu na turnê europeia?
Andreas: Não tem nada a ver com a contusão, aquilo foi um acidente de percurso e ele se recuperou rápido para que a gente pudesse terminar a turnê na Europa.
REG: Na ocasião, o Jean foi substituído pelo baterista do Torture Squad, Amílcar Christófaro. Vocês cogitaram ele para ser integrante permanente?
Andreas: Não, o Amílcar é baterista do Torture Squad. Aliás, é um dos membros principais da banda, e ele faz isso com muita energia e paixão. Nós tivemos sorte de ele estar na Europa quando o acidente com o Jean aconteceu, e ele fez um trabalho magnífico, poucos músicos teriam a capacidade de pegar um set de musicas em tão pouco tempo. A gente agradece muito o “input” dele, foi fundamental para que a gente nao cancelasse alguns shows na Europa.
REG: Como vocês optaram por chamar o Eloy Casagrande? Vocês fizeram testes com outros bateristas?
Andreas: Sim, fizemos testes e tínhamos algumas opções fora do Brasil também, mas o Eloy mostrou um talento incrível. Apesar da idade ele tem experiência internacional com o Andre Matos, tem a sua própria estrutura, já tem patrocínios de várias marcas e conhece muito o material do Sepultura. Ele tem um estilo explosivo e muita técnica, tocou o material antigo da banda como se estivesse com a gente desde o início. Acho que o Sepultura mantém a tradição de ter uns “monstros” na bateria, mais um “monstro” brasileiro que a gente mostra para o mundo.
REG: Incomoda o fato de o Eloy ter tocado no Gloria, que não é, digamos, uma banda muito querida pelos fãs do Sepultura?
Andreas: Não incomoda em nada, ele já fez parte de algumas outras bandas e tenho certeza que a experiência dele no Gloria foi muito positiva, isso mostra que ele é capaz de tocar qualquer estilo com propriedade.
REG: Como você recebeu o convite para entrar no Sepultura?
Eloy Casagrande: Faz um mês mais ou menos que apareceu essa notícia. Quem me ligou foi a Monica Cavalera, que é a empresaria da banda. Ela falou que tinha interesse em me chamar para a banda. Foi uma surpresa realmente, eu não esperava, foi um choque. Não é todo dia que você recebe um telefonema para entrar para o Sepultura. É uma honra receber um convite desses.
REG: Foi feito um teste?
Eloy: A gente marcou um dia para tocar algumas músicas, para ver como a banda sentia, se encaixava. Fizemos um ensaio, eu tirei umas músicas do repertório dessa última turnê e tocamos para ver o que acontecia. E rolou.
REG: Foi difícil aprender a tocar esse repertório?
Eloy: Desde moleque eu ouço falar do Sepultura, já conhecia algumas coisas. Toda vez que saía um disco eu pegava para dar uma escutada. Não tem como não conhecer o Sepultura. Eu tive umas duas semanas para aprender as músicas, algumas eu até já sabia, foi um esquema rápido.
REG: Quando vai ser a sua estreia?
Eloy: Vai ser no dia 25, sexta agora, na Alemanha. Vamos vai fazer uma turnê de 23 shows em 25 dias. Viajamos nessa quarta.
REG: E qual é a expectativa?
Eloy: Eu tô ansioso. O Sepultura tem muitos fãs espalhados pelo mundo, e recebemos muitas mensagens de muita gente, de várias partes, isso é legal pra caramba. Acho que vai ser bom, nós ensaiamos bastante. Vai ser do caralho!
A entrevista completa pode ser conferida no link a seguir.
Versão completa desta matéria: Rock em Geral
Fonte: Whiplash

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As opiniões divergem, mas Angra prevalece!

 Recentemente li no site Whiplash algumas matérias sobre o Angra avaliando sua performançe no Rock In Rio 2011. Duas delas são completamente, na minha opinião, uma total falta de inteligencia de seus escritores, leiam as duas e mostrarei meus argumentos.Aliterasom: o Angra não vai acabar porque já acabou!  e Delfos: E o Angra, no fim das contas, morreu pela boca.
   Ambos os Post's comentam sobre a apresentação do grupo no festival, agora é hora de analisar. Começarei dando um pequeno toque para os dois, que nenhum deles e muitos fans entem que existe duas bandas Angra, a " Era André " e a " Era Edu-André ", onde Edu através de nota oficial disse que daria um pequeno recesso para cuidar de sua voz e que cantaria na sua região forte. Como o meso disse ele cantou agudo para o Angra não perder a caracteristica da " Era André " por isso criei o termo " Era Edu-André ". Agora vamos analisar cada post, primeiro o do Delfos. Com a nota oficial que o vocalista Edu Falaschi escreveu, perceba que ele tem um estudo de voz, ele sabia que estava desafinando, e todos da banda tambem, todos na banda são músicos, tem uma longa estrada e sabem o que fazem. Agora por que Edu continua? até antes da nota tinha outra opinião sobre o Edu, pensava a mesma coisa que ambos propuseram mostrar, a resposta é que depois de conversar com alguns amigos sobre estes post's eles me falaram que o Edu tem um carisma enorme uma presença de palco que poucos tem ele transmite energia boa. Nunca fui em um show do Angra, pois eles vieram aqui em minha cidade em 2001 logo que o Edu entrou e na época ainda era uma criança, mas tive a oportunidade de conhecer o Kiko Loureiro ano passado quando ele veio fazer um Workshop em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Um cara super divertido, calmo e principalmente um músico que nem em 1.000.000 de palavras conseguiria descrever. Hora de ligar os fatos, após a apresentação e a consciencia que não foi a apresentação que queriam dar ao público, a pessoa fica estressada, todos são seres humanos, a não ser o Kiko que desconfio que ele seja de outro planeta por causa de sua habilidade, rsrs, brincadeiras a parte, com um post daquele do Aliterasom, ele concerteza não receberia flores, ou quem sabe um depoimento no orkut. Quando li na matéria do Delfos que o Felipe Andreolli que citou a expressão " Defeou pela boca " muitos fans pensaram que ele tinha ofendido o escritor porém quem citou a espressão primeiro foi o Aliterasom, acredito que o criador do post do Delfos era um pouquinho só fan do Sepultura, veja nesse trecho:
     " Para comparar, em termos de porrada, ninguém agüenta mais encheção de saco do que o Andreas Kisser do Sepultura. Em toda entrevista, ele tem de responder sobre uma reunião com a formação clássica, relacionamento com os Cavalera, depoimentos polêmicos do Max, o que achou do novo do Soulfly, mas NUNCA vi Andreas perdendo a linha em público ou xingando algum jornalista.
Muito pelo contrário, em todas as oportunidades, ele sempre foi educado e simpático com todos, inclusive comigo na entrevista que fiz com ele há sete anos, onde cutuquei a onça com vara curta em diversos momentos (e olha que sou um baita fã dos caras, com tatuagem do logo e tudo mais). "
Queria pedir para todos verem o post da entrevista a sete anos atras e vejam se não tenho razão.
Sou muito fan do Angra e não escondo, não sou um jornalista, ou escritor mas quero dar a minha opinião, espero que os que leiam publiquem em seus meios de divulgação, isso esta uma troca de farpas entre fans e escritores sem informação, BASTA! peço que parem de dar essas opiniões, esperem o Angra voltar ano que vem e vocês sucumbiram a Nova NOVA ERA do Angra, rsrs. Só para finalizar conversando com meu primo Johnny Lima, ele imaginou a como seria o novo Angra, e para ele sairia uma nova banda como tinha que ser em 2000, com o rafael que é tenor e o edu que como ele mesmo disse é um barítono, o que daria um novo contraste as músicas. Bom acho que acabei falando do post do Aliterasom... esta é a minha opinião, não quero parecer imparcial, quero pedir que chega dessas opiniões e avaliem o Angra ano que vem! 


Lucas Lima
Twitter: @SaintWeeler



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Porrada: os 5 melhores temas de entrada dos lutadores

A música que alguns lutadores usam em suas entradas para o ring, tem um papel importante, muitas das vezes ela serve para intimidar mentalmente o adversário antes do confronto físico. Com isso, o Ultimate Classic Rock criou uma lista com os Cinco Melhor Temas de Entrada de Lutadores:
5 - Música: "Can't Stop"
Banda: RED HOT CHILI PEPPERS
Álbum: By the Way (2002)
Lutador: Wladimir Klitschko

4 - Música: "Hell's Bells"
Banda: AC/DC
Álbum: Black in Black (1980)
Lutador: Vitali Klitschko

3 - Música: "For Whom the Bell Tolls"
Banda: METALLICA
Álbum: Ride the Lightning (1984)
Lutador: The Undertaker

2 - Música: "Welcome to the Jungle"
Banda: GUNS N´ROSES
Álbum: Appetite for Destruction (1987)
Lutador: Rich Franklin

1 - Música: "Eye of the Tiger"
Banda: SURVIVOR
Álbum: Eye of the Tiger (1982)
Lutador: Pacquiao

Fonte desta matéria (em inglês): ultimateclassicrock.com

Nirvana: doze horas de "Smells Like Teen Spirit" no Canadá


O tempo passa. É relativo. E é cruel. Talvez essa seja a assertiva do público que vai ouvir durante mais de 12 horas uma só canção da banda americana NIRVANA.
Os músicos que irão compor o festival Toronto Underground Cinema, no Canadá, resolveram comemorar os 20 anos do álbum "Nevermind" de uma forma peculiar - e nem um pouco espontânea. O show deve ser nos próximos dias.
Promotores do evento chamaram inúmeras bandas independentes, entre elas, FUCKED UP e TOKYO POLICE CLUB, para tocar "Smells Like Teen Spirit" algo como 144 vezes (!), pasmem.
Isso porque a música, no formato original, tem seus cinco minutos de duração. Então, mais de 12 horas de "When the Light Out"... Sem falar nos intervalos de uma música para a outra - tomar uma aguinha, uma cerveja, ir no banheiro, dar um alô aos fãs, contar uma piada sobre a loira COURTNEY LOVE... e por aí vai.
Afora este, diversos outros eventos devem comemorar, ainda em 2011, os 20 anos do disco do NIRVANA, o último a revolucionar o modo de se fazer rock - o que não durou muito depois da morte do frontman KURT COBAIN, em 1994.
Para os fãs que quiserem escutar ao CD completo, na íntegra e tal, haverá o lançamento de um box deluxe do disco, e um show em Seattle, terra natal do Grunge, no qual o ex-baixista da banda, KRIST NOVOSELIC, tocará todas as músicas do disco. Só resta saber o que o baterista à época e agora cantor e guitarrista do FOO FIGHTERS, DAVE GROHL, deve fazer.
Matéria original: Blog Rock na Velha

Axl Rose: de novo com Escola de Samba no Rock in Rio



Conforme noticiado na Veja, o Guns'N'Roses quer encerrar o Rock in Rio tocando junto com uma escola de samba que provavelmente sera a Mocidade, como confirmado pelo presidente da escola Paulo Viana na apresentação do enredo da escola para o carnaval de 2013 (apresentação que já contou com três roqueiros consagrados: os guitarristas Andreas Kisser, do Sepultura, Marco Túlio, do Jota Quest, e Yves Passarel, do Capital Inicial).
Provisoriamente o enredo da escola se chama "Eu vou de Mocidade, com samba e Rock in Rio", e será comandado pelo carnavalesco Alexandre Louzada.
Matéria original: Hardnrocker

Animetal-USA: detalhes sobre rockstars em tributo a animes

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Como já havíamos noticiado anteriormente, um supergrupo unindo o vocalista Mike Vescera (Loudness, Dr. Sin), o guitarrista Chris Impellitteri (Impellitteri), o baixista Rudy Sarzo (Dio, Ozzy Osbourne, Whitesnake) e o baterista Scott Travis (Judas Priest, Racer X) estava sendo formados. O quarteto se chama Animetal-USA e é especializado em tocar versões para músicas de animes japoneses.


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A capa do disco que conta com o seguinte tracklist:

01. Uchuusenkan Yamato
02. Gatchaman No Uta
03. Mazinger Medley
04. Makafushigi Adventure!
05. Zankokuna Tenshino Thesis
06. Aiwo Torimodose!!
07. Ganbare Dokaben
08. Pegasus Fantasy
09. Yuke Tigermask
10. Kinnikuman Go Fight!
11. Yukeyuke Hyuma
Matéria original: Blog Van do Halen

Só pra comedores: Kiss lança pijamas com pezinhos

Para adultos!
O KISS, a piada mais recorrente no hard rock mundial, agora resolveu colocar sua marca em pijamas. Não qualquer tipo de pijamas, mas pijamas com pezinhos e aberturas nas nádegas (provavelmente a pedido de Paul Stanley)!
Não se choquem se o próximo lançamento da banda for o ‘Glory Hole’ do Kiss!
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Matéria original: Site do LoKaos Rock Show

Nirvana: canal de TV exibirá apresentação rara da banda

O 20º aniversário do álbum "Nevermind" do NIRVANA está se aproximando, com homenagens e editoriais inundando o mundo do entretenimento. Originalmente lançado em 24 de setembro de 1991, "Nevermind" ajudou a inflamar a faísca que iniciou o movimento grunge no início dos anos 90, acabando com o domínio do "hair metal" na TV e no rádio.
O canal de TV estadunidense VH1, elogiou o álbum, nomeando "Smells Like Teen Spirit" como a melhor música dos anos 90 e "Nevermind" como o segundo maior álbum de todos os tempos, ficando atrás apenas de "Revolver" dos BEATLES. O VH1 homenageará o Nirvana, mais uma vez no dia 23 de setembro, exibindo um show nunca visto antes, intitulado "Nirvana: Live at the Paramount".
"Nirvana: Live at the Paramount", irá mostrar a banda em um período de tempo raramente visto. O show foi filmado na cidade de Seattle, na noite de Halloween, em 1991. O Yahoo comentou: "Este histórico e fascinante show, vai mostrar aos tele-espectadores como uma banda mudou a cena musical, servindo de inspiração para muitas músicas, incluindo o hino "Smells Like Teen Spirit".
O VHI revelou 11 músicas das 19 tocadas no dia, como "Smells Like Teen Spirit", "Nevermind", "Lithium", "Breed", "Territorial Pissings", "Endless, Nameless", "Aneurysm", "Polly", "Sliver", "On a Plain" e "Blew".
Os 60 minutos de "Nirvana: Live at the Paramount", será exibido simultaneamente no VH1, VH1 Classic e Palladia no dia 23 de setembro, às 23 horas, terminando no exato momento em que "Nevermind" foi lançado há 20 anos.

~By @SaintWeeler

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Edu Falaschi: coincidência relacionada ao 11 de setembro

Em uma nota postada no Twitter, o vocalista das bandas brasileiras Angra e Almah, Edu Falaschi, se mostrou surpreendido com um fato particular relacionado aos 10 anos do atentado terrorista ocorrido nos EUA no dia 11 de setembro de 2001.
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Matéria original: Wildchild


~By @SaintWeeler

21 caras que fizeram a história do rock pesado

Muitos foram aqueles que fizeram parte do rock pesado, alguns apenas de passagem, mas outros deixando seu nome e obra cravados na história desse gênero da música. É bem verdade que todos nós que curtimos um bom hard, heavy, thrash, death ou seja o que for, também fazemos parte desse filme, só que os personagens citados abaixo inegavelmente colocaram-se no “Olimpo” do rock pesado devido à sua grande contribuição ao estilo. A lista a seguir não é definitiva e, com certeza absoluta, cometeu injustiças ao deixar alguns nomes de fora, nomes que você certamente irá se lembrar. Mas o objetivo não é o de estabelecer que apenas estes tenham sido os sujeitos mais importantes nesse negócio todo, é apenas uma homenagem a figuras que, sem sombra de dúvidas, protagonizaram e ajudaram, de forma definitiva, a construir toda essa história.
CLIFF BURTON

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No dia 27 de setembro de 1986, um trágico acidente de ônibus encerrava a carreira de um dos mais enigmáticos, carismáticos e talentosos músicos que o heavy metal conheceu. Clifford Lee Burton entrou para o Metallica no final de 1982 e sua curta jornada na banda rendeu alguns dos maiores clássicos da história do heavy metal. Coincidência ou não, os 3 discos gravados com Cliff são até hoje considerados a fase áurea da banda. Muito provavelmente o músico mais virtuoso e inventivo que já passou pelo quarteto da Bay Area, sua presença na banda e suas linhas de baixo únicas permitiram a construção de harmonias, riffs de guitarra e melodias que dificilmente poderiam ser imaginadas sem ele. Fã confesso de Lemmy Kilmister e de seu estilo de tocar, Cliff também era conhecido por ser um sujeito absolutamente eclético, capaz de apreciar coisas tão diversas quanto Motörhead, Bach e R.E.M. Sua imagem foi e sempre será sinônimo de heavy metal em sua essência mais pura.
CHUCK SCHULDINER

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A alma e a mente por trás do Death, pode ser considerado um dos indivíduos que teve coragem para levar adiante temas sobre os quais a maioria das pessoas fugia, além de trazer para a música um lado sombrio que, se já era abordado por bandas mais antigas, aqui ganhava a visão de uma das mais criativas cabeças que passaram pelo metal. Sua importância, sobretudo para o metal extremo, talvez hoje nem seja muito bem entendida e dimensionada por aqueles que não vivenciaram aqueles anos. Mas o seu legado, tanto em termos líricos quanto de sonoridade, não poderá ser esquecido jamais. Schuldiner não apenas criou bases para o que mundo entendeu posteriormente como Death Metal, mas ele também reinventou o subgênero várias vezes, além da honestidade e fidelidade que sempre dedicou a sua visão sobre a música. Sua morte prematura e sua polêmica personalidade apenas perpetuam o mito. A seu modo, um mestre no que fez.
JOHN BONHAM

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Se o final dos anos 60 representou um “boom” de bandas que optavam por letras e estruturações musicais mais elaboradas, além de levarem adiante um som muito mais pesado do que o praticado à época e abordando temas mais obscuros, um dos maiores representantes disso tudo foi o Led Zeppelin. Compondo com o Black Sabbath e o Deep Purple os pilares do que iria se tornar o heavy metal, a banda é de importância ímpar para esse e outros estilos dentro do rock. E dentro do Led estava John Bonham, considerado por muita gente o maior baterista da história do rock. Influência de 10 entre 10 bateristas de rock que vieram depois, Bonham não se destacava apenas por tocar rápido, ou por tocar pesado, ou pelas afinações das peles de sua bateria. John tirava sons que até então não se pensava que um sujeito sozinho com um instrumento pudesse fazer. Sua técnica, pegada e feeling são inigualáveis, basta ver qualquer registro ao vivo de “Mob Dick”. Sua morte não representou apenas a perda de um dos maiores músicos do rock mas também o fim de uma das maiores bandas de todos os tempos.
BON SCOTT

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É provável que nem mesmo os caras do AC/DC imaginassem a princípio que o motorista da banda pudesse um dia se tornar não somente o seu frontman, mas uma das maiores e mais amadas lendas do rock, a ponto de até hoje, 27 anos após seu falecimento, ser objeto de adoração, prestação de tributos, motivo para milhares de visitas ao seu túmulo que, diga-se, foi tombado pelo Patrimônio Histórico de seu país natal, a Austrália. Bon, com sua voz peculiar e sua atitude inconfundível, pode ser facilmente considerado um dos personagens mais “rockers” de todos os tempos. Mesmo com o AC/DC mantendo o nível em seus trabalhos subseqüentes e apesar da entrada do ótimo Brian Johnson na banda, Scott será sempre lembrado por todos os adoradores do rock como uma de suas figuras mais emblemáticas.
DAVE MUSTAINE

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O sujeito que fez de um projeto de vingança (aqui, no bom sentido) a maior motivação de sua vida durante um bom tempo acabaria deixando seu nome marcado na história do heavy metal. Aquele guitarrista loiro, com voz de “pato rouco”, que andava invariavelmente chapado, que foi mandado embora do Metallica, um dos maiores expoentes do metal, e que jamais se conformou com isso, montou a sua própria banda visando fazer um material melhor que o de seus antigos comparsas. Daí nasceria o Megadeth, uma das maiores e mais influentes bandas de thrash metal de todos os tempos. Seguindo uma linha com canções mais rápidas e de instrumental um pouco mais elaborado que sua banda anterior, o Megadeth gravou obras que podem figurar entre os clássicos do thrash e que proporcionaram à banda ser um dos pilares do estilo, ao lado de nomes como Slayer e o próprio Metallica. E tudo isso partiu da iniciativa de Mustaine que, embora em várias vezes quis tomar todas as decisões e fazer todas as composições do grupo sozinho, além de até hoje ainda não ter bem resolvido consigo mesmo a “questão Metallica”, o simples fato de ser ele a pessoa por trás de um grupo com a discografia do Megadeth já lhe garante cadeira cativa dentre os grandes do metal.
DAVE MURRAY

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Se você disser a um leigo em se tratando de heavy que o sujeito que gravou alguns dos mais clássicos riffs e solos da história do metal é um cidadão tímido, calmo e sorridente, ele provavelmente vai duvidar. Mas é exatamente essa a descrição de Dave Murray, o lendário guitarrista de cabeleira loira que empunha há quase 30 anos as 6 cordas no Iron Maiden ao lado de seu eterno companheiro, o baixista Steve Harris. Reconhecido como uma das pessoas mais humildes e “boa-praça” do meio, sua simplicidade é tamanha que não permite que se dê a ele a real importância que merece. Dave não está nem entre os 3 principais compositores de sua banda e, por vezes, é considerado um guitarrista que faz harmonias e estruturações simples, mas a verdade é que a obra de Murray ficará mais marcada e terá (na verdade, já tem) mais influência do que pelo menos 90% de todo o acervo do heavy metal em todos os tempos. Desde o primeiro álbum da banda, Dave sempre dividiu o trabalho de guitarras com outros, principalmente com seu parceiro e colega de infância Adrian Smith, a quem ele inclusive ensinou os primeiros acordes com o instrumento e com quem Dave formou uma das duplas de guitarristas mais entrosadas e clássicas do rock. Atualmente, Dave forma uma parede sonora de 3 guitarras no Maiden com Smith e seu outro amigo Janick Gers. Além de ser não menos do que excepcional no seu ofício, Murray imprime ao som do Maiden um feeling que não adianta tentar ficar aqui explicando. Basta ouvir seu trabalho em canções como “Hallowed Be Thy Name”, “Phantom Of The Opera”, “Killers”, “Where Eagles Dare”, “Fear Of The Dark” e mais uma infinidade e entender o que estou dizendo. No Maiden, cada um contribui com sua característica pessoal para fazer a força do conjunto, que é o que mais chama a atenção na banda, mas é muito difícil imaginar uma canção do Iron sem o timbre e o sentimento da guitarra de Dave.
GENE SIMMONS

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Sim, ele sempre foi um marketeiro e dos bons. Sim, por trás daquela maquiagem toda está um homem de negócios, que vê possibilidade de lucro nos menores detalhes. Sim, sua banda chegou a um ponto em que a parte visual, seja por meio de maquiagens, roupas, cenários, luzes, fogos de artifício, etc, etc, etc, era tão importante quanto a própria música. Mas se você viveu ou pelo menos tem idéia do que foi a “Kissmania”, tem a obrigação de dar a devida importância ao Kiss e a todos os seus feitos na história do rock. Fazendo o seu som festivo, com letras longe de serem politizadas ou obscuras, mas que exaltavam o rock’n roll, o sexo e a festa, a banda está entre as que conseguiram uma das maiores legiões de fãs por todo o mundo. E o símbolo máximo de tudo isso é Gene Simmons. Como falar de Kiss e não se lembrar de sua carranca de mau, da língua enorme pra fora da boca, que talvez tenha se tornado a maior marca-registrada da banda, dos “vôos” sobre a platéia, do sangue jorrado pela boca e do vocal em contraponto ao de Paul Stanley? O Kiss não é heavy metal, tende mais para o hard rock, mas definitivamente não tem como pensar em um som um pouco mais pesado e não ter a imagem dos caras à lembrança. E lembrar de Kiss é lembrar sobretudo de Gene Simmons.
IAN GILLAN

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“Child In Time”. Apenas esse nome já bastaria para se entender sobre o assunto que está sendo tratado. Só que o arsenal de Ian Gillan para ser apresentado àqueles que se aventuram a ouvir um bom rock é muito maior. Aqui é o típico caso do sujeito que entra em uma banda que já é ótima e faz sua qualidade subir para a estratosfera. O Deep Purple é uma banda seminal, obrigatória para qualquer um que queira discutir o que quer que seja sobre rock. Fazendo um som pesado para a época, com algumas nuances de progressivo e influências de música clássica, a banda compôs ao lado do Black Sabbath e do Led Zeppelin o alicerce sobre o qual ergueriam-se todas as formas de rock mais pesado que vieram depois. E ao se escutar Ian Gillan, é até meio difícil de acreditar que alguém pudesse atingir notas tão altas, com tanta intensidade e de forma tão bela. Gillan ainda gravaria um outro clássico (Born Again) no Black Sabbath. São muitos os vocalistas que o tiveram como influência básica, assim como são muitos os que tentaram imitar o seu estilo, mas conseguir isso é coisa pra muito poucos. Hoje a voz de Gillan pode não ter a mesma potência e alcance de outrora, mas sua elegância e categoria talvez sejam até maiores que nos seus tempos de auge. Um verdadeiro mestre.
JIMMY PAGE

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Nem seria necessário falar muita coisa sobre Jimmy Page, seria muito mais fácil colocar os 4 primeiros álbuns do Led Zeppelin pra tocar, isso pra não dizer a obra inteira da banda, e tirar as conclusões. Eis um dos maiores monstros da história do rock. Sua banda foi de importância fundamental para tudo o que viria a acontecer depois e Page era a mola propulsora de tudo aquilo. Seus riffs e solos, às vezes simplistas, às vezes muito complexos, associados a seus experimentalismos e sua verdadeira paixão pelo ocultismo ditaram o caminho para boa parte do que se seguiu ao Led Zeppelin. Mesmo se o indivíduo não gostar da banda, é muito grande a chance de ele gostar de algum outro músico ou grupo que tenha se inspirado nos caras, em especial em Page.
RITCHIE BLACKMORE

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Gênio. Assim como Jimmy Page, uma outra lenda da guitarra. Além disso, a fagulha que geralmente acendia a criatividade por trás da obra do Purple, e olha que estamos falando de uma banda por onde passaram músicos do porte de um John Lord, um Ian Paice, um Ian Gillan, um Roger Glover, um David Coverdale, um Glenn Hughes. O próprio Lord já disse que, na maioria das vezes, o pontapé inicial para o que o Purple fazia saía da cabeça de Blackmore. Seu temperamento difícil e seus problemas de relacionamento com outros integrantes da banda, notadamente com Ian Gillan, sempre dificultaram as coisas e, por fim, o levaram a abandonar o barco. Mas sua genialidade, que também seria exibida em outras bandas e que atualmente pode ser observada de uma forma totalmente diferente em seu projeto “Blackmore’s Night”, já é imortal.
KING DIAMOND

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Kim Bendix Petersen sairia da Dinamarca para se tornar um dos artistas mais ‘cults’ do heavy metal. Considerado por muitos uma lenda, King Diamond destacou-se não apenas pelo seu vocal peculiar, com variações extremas desde o mais agudo até o gutural e abusando dos falsetes. O vocalista do Mercyful Fate e da banda King Diamond foi também um dos mais criativos intérpretes do metal. Seus álbuns não eram apenas um conjunto de músicas, contavam toda uma história, geralmente uma história de terror e nem sempre com final feliz. Diamond dava vida, por meio de sua voz e interpretação, aos vários personagens das letras de suas canções e conduzia o ouvinte a um mundo obscuro, sofrido, carregado por histórias de amor e ódio, onde nem sempre o bem era o bem e o mal era o mal. Talvez ele não tenha os mesmos recursos de um Dio ou um Bruce Dickinson, mas a maneira como conduz seu vocal em sintonia com o que está cantando é o que faz a sua diferença. Sempre cercado de excelentes músicos e dono de uma discografia que traz alguns clássicos do metal, eis aqui um representante do estilo que merece reconhecimento até maior do que já tem e que, sem dúvidas, influenciou muitos de nós que gostamos ou respiramos metal.
LEMMY KILMISTER

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Após tantos anos fazendo cara de poucos amigos, acendendo um cigarro atrás do outro, entornando litros e mais litros de uísque, envolvendo-se com inúmeras mulheres, tudo o que Lemmy Kilmister conseguiu foi acabar se tornando uma lenda viva do rock. O frontman do Motörhead, além de liderar uma das bandas mais cruas, diretas e rockeiras de que se tem notícia, sempre foi tido como uma das maiores personas desse meio. Desde o começo como roadie de ninguém menos do que Jimi Hendrix, até o estrelato como vocalista e baixista do Motörhead, Lemmy segue fazendo sua história. Há anos executando seu som sem firulas, com o velho baixo Rickenbacker distorcido e o vocal inconfundível já à primeira ouvida, o indivíduo levou sua banda a ser uma das grandes influências de vários grupos que viriam a seguir, sobretudo nos anos 80. A pancadaria e a barulheira de seus trabalhos logo conseguiriam pinçar adeptos por onde passavam. E Mr. Kilmister segue por aí, sem frescuras ou concessões desnecessárias. Dizem que faz há 3 décadas a mesma coisa, mas ainda funciona e bem.
KERRY KING

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Depois de mais de 2 décadas e toneladas de decibéis, o Slayer hoje pode dizer que fez o que tinha que fazer. A banda, que atingiu hoje o reconhecimento como um dos maiores nomes do metal em todos os tempos, e que serviu de influência para um sem-número de outras bandas, traz em Kerry King o exemplo mais fidedigno de tudo aquilo que sempre representou. Com toda a sua temática e letras de conteúdo satanista, rebelando-se contra todas as formas organizadas de religião e com um objetivo claro de cada vez mais chocar, o Slayer de King rapidamente se destacaria dentre o grande número de bandas de thrash metal que surgia em idos dos anos 80. King não está nem um pouco preocupado com as críticas e nem com os elogios. Apenas segue fazendo o negócio da forma que sabe e quer. E o que ele sabe fazer é um som dos mais raivosos, pesados e enérgicos que é possível fazer. Qualquer um que já foi a um show do Slayer sabe o que é levar o metal às últimas conseqüências em termos de energia, virulência e agitação. E o hoje careca barbudo lá em cima do palco é um dos grandes responsáveis por isso tudo.
ANGUS YOUNG

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Aquele sujeito franzino, com um jeitão todo esquisito de ficar no palco e de empunhar seu instrumento, é um dos maiores guitarristas de todos os tempos. Mais que isso, é praticamente uma síntese do que representa o rock. Seus timbres de guitarra, riffs, solos e melodias fazem de sua banda uma das mais importantes e adoradas entre todas. Afinal, o AC/DC é admirado por muita gente que nem é tão fã assim de rock, o que dizer então dos que são. Não importa se o negócio do sujeito é hard, heavy, thrash, death, white, black, hardcore. Quando se fala o nome Angus Young, ou é tratado com idolatria ou, no mínimo, com um enorme respeito. E isso, obviamente, são pouquíssimas as pessoas que conseguem obter.
RONNIE JAMES DIO

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Dizer quem é o melhor em uma determinada atividade é invariavelmente algo complicado, mesmo porque está sujeito a avaliações de caráter pessoal, que são sempre subjetivas e dependem do gosto de cada um. Mas no caso de Ronnie James Dio, é difícil encontrar alguém que ouça heavy metal e não o coloque entre os 3 maiores vocais da história. Se considerarmos a seqüência de trabalhos que Dio gravou no Rainbow, Sabbath e em carreira solo, chegaremos à fácil conclusão de que pode-se contar nos dedos da mão quantas pessoas conseguiram realizar tantos clássicos seguidos. A potência de sua voz impressiona até hoje. Aliás, é bem provável que atualmente impressione até mais do que no passado. Dio não precisa se esforçar em agudos, nem é característica sua. O negócio é que seu vocal se estabelece de forma tão contundente e forte que é impossível não se assustar. Como se já não bastasse isso, o instrumental sobre o qual colocou os vocais em sua extensa carreira sempre foi absurdamente eficiente. Desde os 3 álbuns magníficos com o Black Sabbath até clássicos como “Holy Diver” (um dos maiores álbuns de metal da história) e “The Last In Line”, Dio construiu uma das discografias mais impressionantes das quais já se ouviu falar. Um mestre absoluto em se tratando de heavy metal. E tal como o vinho, à medida em que o tempo passa, parece ir ficando melhor.
JAMES HETFIELD

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Pode-se dizer que James Hetfield é a personificação do Metallica e de boa parte do que representou o thrash metal. Apesar da transformação pela qual a banda passou nesses 15,16,17 anos, o Metallica tem uma importância para o metal comparável à de bandas como Black Sabbath, Judas Priest ou Iron Maiden. Tudo bem, os mais radicais podem até dizer que "os caras mudaram demais", mas essa é outra história. Discos como "Ride The Lightning" ou "Master Of Puppets" por si só compõem parte da história pura do metal, que iria influenciar de maneira definitiva o estilo. Justamente por serem os autores de obras tão clássicas e por representarem algo de influência e importância tão grande até hoje é que a banda norte-americana sempre merecerá respeito quando o assunto estiver relacionado à história do metal. E a cabeça da banda sempre foi principalmente James. A capacidade impressionante de compor riffs matadores e de colocar sobre eles vocais com uma agressividade monstruosa, associada à sua habilidade como letrista sempre chamaram a atenção. Além disso,sua presença física impõe um respeito e uma atenção ao vivo que não se observa facilmente. Sim, o Metallica ajudou a mudar a história da música pesada e quem sempre estava lá na linha de frente, encarando a todos, era James Hetfield.
BRUCE DICKINSON

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Se o Iron Maiden foi a banda que reinventou o metal, Bruce Dickinson foi o cara que reinventou o Iron Maiden, mesmo que a banda já tivesse gravado 2 clássicos na voz de Paul DiAnno. Não há como negar que o Maiden atingiu um outro patamar com Dickinson, em todos os aspectos. É cair no óbvio falar sobre as habilidades de Bruce como vocalista. A beleza da voz, o alcance, a capacidade de interpretação, a potência, a variação de tons, tudo isso associado a um carisma e capacidade de dominar o público como talvez nenhum outro vocalista tenha, fazem de Dickinson uma lenda viva do metal. Sua presença de palco é capaz de hipnotizar platéias em qualquer lugar por onde o Maiden passe, seus gestos largos, às vezes até exagerados, o fazem parecer bem maior do que sua real estatura. Mas o vocal de Mr. Air Raid Siren, até hoje um dos mais competentes do circuito do metal, garantiu ao mundo alguns dos melhores momentos do heavy metal. Isso sem falar no que já tinha feito com o Samson. E, como se já não bastasse, ainda levou adiante uma carreira solo composta por alguns álbuns que estão entre as melhores coisas feitas no metal nos últimos anos. Definitivamente, um artista que dispensa maiores comentários.
ROB HALFORD

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A voz que fez a maior parte da história do Judas Priest, um dos grandes precursores do metal. Halford não mudou o metal apenas enquanto som, ele também mudaria o metal enquanto atitude e visual. Vários dos clichês do heavy, como tachas de metal, roupas de couro e outros adereços teriam início com Halford. A banda que pegou todo o peso do Black Sabbath e acrescentou uma velocidade maior, transformando-se numa das mais clássicas da história do rock pesado e que influenciaria tantos grupos que se seguiriam, alguns dos quais se tornariam gigantes, conheceu seus melhores anos tendo Halford como seu frontman. O vocal alto, potente, típico do mais clássico heavy metal, até hoje uma referência dentro do estilo e ainda em plena forma, caracteriza tudo aquilo que o metal representa. Afinal, quer maneira melhor de contar a alguém sobre o que é o heavy do que colocar o sujeito para ouvir “Painkiller” ou “Metal Gods”?
STEVE HARRIS

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O que mais há para se dizer sobre Steve Harris? Que é um dos maiores baixistas de todos os tempos? Que saíram da cabeça do cara alguns dos maiores clássicos de toda a história do metal? Que ele fez um baixo ser ouvido com destaque dentro de uma banda de heavy? Que a fé em suas convicções o fez construir a banda que melhor sintetiza o que é o metal? Que apesar de todas as suas conquistas, não se entregou a modismos ou concessões, não escolheu o caminho do sucesso fácil e efêmero e que optou por manter a dignidade e a sinceridade em todo o seu trabalho? Tudo isso já deve ter sido falado e escrito à exaustão. O fato é que Harris é a alma do Maiden, o coração que faz pulsar o grupo. Mesmo que, em vários momentos, sua liderança sobre a banda chegue perto da ditadura, o que, por vezes, se mostrou condenável, é inegável que também foi sua força de vontade e talento os fatores que mais contribuíram para que o Iron chegasse onde chegou. Steve Harris jamais foi aquele tipo de rockstar envolvido em brigas, overdoses, bebedeiras descontroladas. Não faz o tipo arrogante frente a seus fãs ou a jornalistas. Também sempre se esforçou para entregar a esses fãs o melhor trabalho possível, mesmo quando o resultado final não convencesse a todos. Harris até hoje procura produzir coisas inéditas ao invés de apenas explorar o passado glorioso de sua banda. E ainda consegue fazer um som de alta qualidade e conquistar novas gerações de fãs pelo mundo afora. Depois de 50 anos de vida, prefere tocar com menor freqüência mas continuar apresentando em cada performance a mesma energia de 25 anos atrás. Como se já não bastasse ser o músico que é e o compositor que é. O Maiden não é grande apenas pelo som fantástico que sempre fizeram. É grandioso porque é feito por pessoas grandiosas. De fato, uma história espetacular para alguém que queria apenas ser jogador de futebol.
OZZY OSBOURNE

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Muita gente há de concordar: Ozzy é a figura mais carismática do heavy metal. O cara foi por anos a voz do Black Sabbath, a banda que criou as bases do gênero. Seu vocal totalmente peculiar, sinistro, difícil até mesmo de ser imitado, deu vida a algumas das músicas que viriam a definir toda a temática do metal, bem como algumas de suas principais características. Sua interação com o público não fica atrás e quem já conferiu o “Madman” ao vivo sabe que mesmo a figura por vezes caricata ou totalmente chapada que subia aos palcos tinha uma capacidade gigantesca de trazer o público na mão. Além de toda a história que construiu ao lado de Iommi, Butler e Ward, Ozzy também construiu uma bela carreira solo, com alguns excelentes discos e sempre se cercando de músicos do mais alto gabarito. Os excessos que se estenderam por tantos anos cobraram um preço muito alto. Aquele que era tido por muitos como o maior representante do heavy metal perdeu demais em termos de potência de voz, afinação, vigor físico e até mesmo capacidade de discernimento. Além disso, acabaria mostrando com os anos um lado totalmente inseguro e influenciável, sobretudo pela esposa. Sua adesão ao mundo “mainstream” e a participação em coisas descartáveis como reality shows pode até deixar uma mancha em sua carreira, mas nada que diminua a importância de seu legado para o metal. Ozzy não apenas ajudou a construir a história do rock pesado, ele é a própria história. Ainda hoje, quando tem dificuldades para cantar e até mesmo se locomover em palco, a sua simples presença consegue gerar uma euforia na audiência que só mesmo caras diferenciados, aqueles que têm alguma coisa que ninguém sabe explicar direito o que é, são capazes de despertar. Ozzy não é apenas mais um artista dentro do universo do metal, ele é ao mesmo tempo a causa e a conseqüência de tudo isso.
TONY IOMMI

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Se um dia alguém tivesse obrigatoriamente que escolher uma única pessoa para dizer que ela era o criador, o pai do metal, esta pessoa teria que ser Tony Iommi. Vivendo num mundo com Jimmy Pages, Eric Claptons, Ritchie Blackmores, Jimi Hendrixes, Rory Gallaghers, Iommi não era o sujeito que fazia as escalas mais complexas de todos os tempos e nem o que tocava 20 notas por segundo. Mas também não precisava pois o som que tirou de sua guitarra era algo que ninguém tinha feito até então. O timbre, o tipo de afinação, o peso que era absurdo já naquela época e que ainda é difícil de se conseguir até hoje. Mais que isso, a união dos acordes criava melodias obscuras, assustadoras, pesadas não só pela distorção da guitarra mas também por sua essência. Todo esse som, associado a letras místicas, carregadas de ocultismo, que davam margem a dupla interpretação, formariam o que o mundo conhece até hoje como Black Sabbath, provavelmente a banda mais influente da história do metal e também um dos grupos mais inovadores de toda a música. Depois do Sabbath, o rock nunca mais seria o mesmo. A banda havia criado o som que serviria de base para toda e qualquer coisa que pudesse ser chamada de metal posteriormente. E a guitarra de Iommi era o que guiava o som do grupo. Os riffs que ele criou definiram o heavy metal e foram copiados por inúmeros conjuntos que surgiriam no decorrer dos anos. Durante toda a década de 70 e início dos anos 80 o Black Sabbath seguiu um caminho de evolução técnica, sem abandonar a brutalidade de sua música. Vocalistas fabulosos passaram pela banda e com todos eles Iommi conseguiu gravar algum clássico do heavy metal. Até hoje, com todas as traquinagens da tecnologia moderna, com todos os efeitos possíveis de se conseguir com uma guitarra, ainda é difícil fazer algo que supere o peso do som de Iommi, pois não é um peso relativo apenas a distorção, está relacionado ao espírito da música em si. Coisa que nem todo virtuose consegue mas que somente um gênio é capaz de fazer.

~By @SaintWeeler

Slash: participação em seriado de Charlie Sheen

O guitarrista Slash (VELVET REVOLVER, GUNS N 'ROSES) fará uma participação especial do programa "The Roast Of Charlie Sheen" que vai ao ar no dia 19 de setembro no canal pago Comedy Central.
Slash comentou: "Participar do seriado vai ser demais. Vai ser legal pra caralho".
Alguns outros artistas foram anunciados, incluindo os comediantes Jon Lovitz, Patrice O'Neal, Amy Schumer, Jeffrey Ross e Anthony Jeselnik, o ex-campeão peso-pesado Mike Tyson, e Steve-O do "Jackass". O criador do desenho "Family Guy" Seth MacFarlane, também participará do programa.

Recentemente foi divulgado que o tema para o seriado será a música "Crazy Train" de Ozzy Osbourne:
Ozzy Osbourne: "Crazy Train" em seriado de Charlie Sheen
Fonte desta matéria (em inglês): blabbermouth.net

~By @SaintWeeler

Bullet For My Valentine: novo álbum será lançado em 2012

Em entrevista com a Gibson, Michael Paget fala sobre o próximo álbum do Bullet For My Valentine:
Seu álbum atual, “Fever” demorou pouco mais de um ano depois de ”Scream Aim Fire.” Os fãs devem esperar um novo álbum para 2012?
"Sim, uma vez que terminarmos o Uproar Festival, vamos para casa fazer uma pausa e então começar a escrever para um quarto álbum. Nós definitivamente vamos começar a escrever este ano e esperamos ter um novo álbum no próximo ano".
Press-release: omundoerock

~By @SaintWeeler

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Corey Taylor "não está pronto" para o álbum novo do Slipknot

Corey Taylor - Slipknot - Kerrang

Após a trágica morte do baixista e irmão Paul Gray no ano passado, Corey Taylor diz para a Kerrang!: "Ainda é muito cedo. Pelo menos é como me sinto. Eu não estou pronto para fazer um álbum de Slipknot. Eu acho que haverá um dia em que iremos fazer. Mas para mim, fazê-lo agora, não faria sentido. "

"Você não pode fazer uma turnê de três semanas e depois saltar para o estúdio, especialmente depois de algo assim. Faz mais sentido fazer algumas turnês mais e reconectar como uma banda de primeira "

"Se pulou, não seria sobre a ausência. Seria sobre o resto de nós. Fomos os nove por anos, mas há uma peça que faltava. Devemos permitir que as pessoas pagam seus respeitos, antes de sair com novas músicas. Devemos fazer isso direito. "

Joey Jordison disse ao The Pulse Of Radio não faz muito tempo que ele acha que o próximo álbum da banda poderia ser seu trabalho mais intenso. "Nós somos uma família, e perder um membro da família é uma merda", disse ele. "Mas você não pode ajudar nisso, mas você precisa seguir em frente e acho que o que vamos fazer pode ser a coisa mais poderosa que nós já criamos."

Metallica: o video game da banda que nunca foi lançado

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Por volta de 2003, a (empresa) BLACK ROCK GAMES (que infelizmente já faliu) estava trabalhando em algo único: um game do METALLICA que não envolvia instrumentos de plástico.
Ao invés disso, era um game ‘pós-apocalíptico de carros/ aventura’ no qual os membros da banda eram cascas-grossas e abriam fogo.
Destinado para a plataforma PS2, nada vingou da empreitada. Ela nunca foi nem formalmente anunciada pela Black Rock além de um trailer bem rudimentar nas cópias de ‘St. Anger’, então só o que restou para mostrar são imagens de arte conceitual com a visão do estúdio para o jogo, e a informação de que, claro, o jogo teria músicas da banda.
O curto trailer do jogo pode ser visto abaixo.

A arte é de impressionar. Os sketches relevados foram todos feitos pelo artista inglês Calum Alexander Watt, muito conceituado dentro da indústria dos jogos eletrônicos.
Os desenhos seguem um estilo ‘Borderlands’ com ‘Akira’, e são uma abordagem inovadora de projetar músicos famosos em um vídeo-game.
Imagem
Interessantemente, algumas das gravuras foram arquivadas como ‘Damage Inc’, mostrando que pelo menos o artista sabia em quais das muitas encarnações do Metallica buscar inspiração.
Mais exemplos da arte concebida para o jogo podem ser vistos abaixo.
Matéria original: Site do LoKaos Rock Show

~By @SaintWeeler

Evanescence: Amy Lee responde perguntas bizarras dos fãs

Como os fãs já sabem, o novo álbum auto-intitulado do EVANESCENCE está marcado para sair no dia 11 de outubro via Wind-Up Records. A vocalista Amy Lee, respondeu algumas perguntas bem estranhas que foram enviadas por fãs, confira no video logo abaixo.
No vídeo, Amy Lee teve que responder cada pergunta sem sentido como por exemplo: "O que você preferia ter no lugar de suas mãos, colheres de pau ou patas de lagostas?". E outras como: "Você consegue derrubar um cavalo com um soco?"
Esta última questão, Lee respondeu: "Não... os cavalos são muito fortes. Eu acho que um cavalo, provavelmente, daria um coice em minha bunda, se ele quisesse".
Ela também respondeu algumas questões sérias, como por exemplo qual a sensação de servir de inspiração para vocalistas que estão começando agora?: "É realmente muito legal", respondeu Lee. "É realmente muito legal ser capaz de tocar essas pessoas. Isso é muito satisfatório para mim e para qualquer artista, é legal sentir o que as pessoas sentem e entender isso além de apenas palavras".
O Evanescence vai embarcar em uma turnê norte-americana que começará em Oakland, Califórnia, no dia 10 de outubro. Acompanhe no video abaixo as respostas de Amy Lee:
http://www.muzu.tv/br/metalhammer/the-people-vsamy-lee-music-video/1085157/
Fonte desta matéria (em inglês): oudwire.com

~By @SaintWeeler

Evanescence: disponível trecho de novo vídeo clipe

Está disponível abaixo um trecho do vídeo de "What You Want", que está agendado para ser lançado na próxima terça, dia 13 de setembro. O single, que faz parte do novo álbum de inéditas “Evanescence”, a ser lançado dia 11 de outubro, foi gravado no dia 31 de julho e dirigido por Meiert Avis, conhecido por ter trabalhado com grandes nomes da música como Bruce Springsteen e Bob Dylan.

Matéria original: Rock N Roll BH

~By @SaintWeeler

Chris Jericho canta com o A7X

Nesse dia 03, o lutador, e também músico, Chris Jericho deu uma palhinha junto com a banda na música Bat Country.

Que acharam?

Fonte: DeathBathBrasil

~By @SaintWeeler

A7X talvez lançará DVD ao vivo

M. Shadows disse ao ‘The Pulse Of Radio’ que estão cogitando a ideia de lançar um DVD, mas que nada está definitivo.
“Você sabe, nós já estivemos em gravação, mas não temos planos reais – Eu não quero deixar as crianças empolgadas com isso. Mas nós fomos gravar coisas que achamos que são músicas raras ou B-sides que não poderão tocar por ai, então estamos fazendo coisas juntos para fazer um enorme, um pesado registro ao vivo, e nós estamos apenas compilando as coisas para, quando fizermos isso, que seja como o último.”
Fonte: Deathbat News


Vamos ver se vai ser tão bom quanto o ultimo DVD Live in LBC, na minha opinião o ultimo show de verdade deles.
~By @SaintWeeler

Entrevista Synyster Gates na Ultimate Guitar

Semana passada, Synyster Gates deu uma entrevista ao Ultimate Guitar, falando sobre Arin Ilejay, o próximo álbum da banda, turnês, seu pai, Brian Haner Sr, entre outras coisas. Nessa mesma entrevista, Syn ainda diz que desde que The Rev faleceu, eles tiveram que crescer bastante. A entrevista original pode ser conferida aqui, e a tradução logo abaixo:
UG: Como a dinâmica mudou dentro do Avenged Sevenfold tendo adicionado o novo recruta Arin Ilejay na bateria?Gates: “Bom, é difícil dizer. Quero dizer, tem muitas coisas diferentes, definitivamente, comparando com a dinâmica que tivemos com Jimmy e a dinâmica que tivemos com Mike Portnoy, então é diferente. Arin também é muito jovem e é mais sobre nós o levarmos debaixo de nossas asas nesse ponto do que era com Jimmy, as coisas eram absolutamente insanas e o cara era louco, muito engraçado e nós éramos todos amigos, então era muito mais tempo louco para o Avenged Sevenfold.
Eu também acho que desde que The Rev faleceu, nós tivemos que crescer bastante e eu acho que Mike nos ajudou a conseguir através do nosso período de luto. Quero dizer, tocar com o Arin é definitivamente uma atmosfera muito mais tranquila do que os momentos que tivemos com Mike Portnoy na época. E não por causa do Mike, mas porque foi muito mais próximo do falecimento do Rev. Mas agora, eu acho que estamos no processo de cura e é uma brisa de ar fresco ter esse garoto muito jovem e talentoso conosco, sendo humilhado por essa experiência e merecedor de todas as coisas que estarão por vir para ele.”
UG: Então, vocês começaram o processo de escrita do próximo álbum?Gates: Nós não temos nenhum plano por enquanto, nós estamos apenas focados em turnê. Um monte de locais legais abriram e nós estamos muito ansiosos para ver nossos fãs, novos ou antigos, e sair e tocar para todas essas crianças, que não nos viram ou que nos viram há um tempo. E isso que está nos deixando animados por enquanto. Quando nós tentamos e misturamos os dois juntos, as composições e a turnê, como nós fizemos antes, não funcionou. Nós tendemos a ser muito focados no que estamos fazendo. E nós tendemos a ficar um pouco focados em uma faixa. Nós somos muito perfeccionistas, então quando nós estamos colocando em um grande show e nós queremos tocar com a maior competência, nós ensaiamos intensamente. E eu tenho uma guitarra praticamente em minhas mãos por, pelo menos, cinco horas antes de fazer um show. Eu só estou tocando solos e perdendo tempo e trabalhando em algumas músicas aqui e ali.”
UG: Avenged Sevenfold ainda está em turnê atrás do mais recente álbum, Nightmare?Gates: “Sim, e nós, definitivamente, ainda temos uma tonelada de turnê vindo até o resto do ano. Nós somos muito sortudos pelo mundo ainda ter se aberto para nós e nós continuamos desenvolvendo. Nós continuamos a desenvolver uma fã base mais ampla em todo o globo. E é muito legal estar aberto a ir para locais como Austrália, por exemplo, e atrair um tanto de crianças; é definitivamente um sonho que se tornou realidade para nós.”
UG: Você gosta de todas as turnês?Gates: “Turnê é a minha parte favorita de fazer toda essa coisa de música. Especialmente por estar apto a ir a diferentes países e experimentar diferentes culturas e tocar para as crianças. É muito mais gratificante estar no palco e ver todas as crianças e todas as ‘porcarias’ que você trabalhou duro, ali no mesmo momento. É o oposto de estar em um estúdio de ‘merda’, pensando em como isso irá afetar as crianças quando estiver pronto. É muito mais legal experimentar o efeito em primeira mão.”
UG: Para essa turnê de agora, o que você está usando de acompanhamento para guitarra?Gates: “É basicamente meu modelo de Schecter Synyster Gates Signature para todo o show. Essa é a customizada que a Schecter fez para mim. Tem as pickups pela Seymour Duncan, e é muito propício para uma abordagem mais ampla do metal e do rock. É uma guitarra muito versátil. Nós temos tocado com a Schecter desde quando nós começamos a trabalhar com Mudrock (produtor) no ‘Waking The Fallen’. Eu realmente gosto daquelas guitarras e eu tenho tocado com elas antes de ter sido endossado por eles. Eles são uma boa companhia também e quando nós começamos a fazer o acordo de endossamento com eles, eles foram bem rápidos em fazer as guitarras assinadas do jeito que eu quisesse, como eu sempre amei que Dimebag tivesse seu própria marca de guitarras que pareciam como nenhuma outra guitarra. Então eu quis uma coisa minha também. Mas, mesmo certas companhias estejam até fazendo alguma coisa, eles não necessariamente estão fazendo um instrumento de muito boa qualidade. No entanto, esses caras definitivamente não pouparam nenhuma despesa no que eu queria. Eles fazem outras ótimas guitarras para ótimas companhias no mundo. E eles realmente os apoiam durante o processo de fazer o álbum.”
UG: E quando se trata de amplificadores?Gates: “É basicamente Amp Marshall.”
UG: É um modelo específico em particular?Gates: “Eu não sei, cara. Tudo que eu sei é uma coisa multi-canal… Eu acho que a única que tem as coisas Midi, e vem com um tanto de coisas diferentes. É de amplo alcance.”
UG: Seria o modelo JVM?Gates: “É, é esse mesmo.”
UG: Como as partes da guitarra se armam entre você e o Zacky?Gates: ” Eu acho que depende de quem escreveu. Se eu escrevi algo, então provavelmente eu serei o que vai tocar. Mas normalmente Zacky toca as linhas principais, as melodias, independente de ter sido minha ideia ou dele. Eu geralmente orquestro as harmonias e coisas como essas. Mas eu geralmente toco as partes de harmonias na maior parte do tempo. Então é assim que funciona a armação da banda. Então, quem surge com alguma coisa, nós vamos sempre trabalhar a partir disso.”
UG: Você acha que a sua técnica de guitarra e abordagem tem se mantido consistentes ao longo de sua carreira com o Avenged Sevenfold?Gates: “Eu não sei, eu apenas tento e sempre tenho minha abordagem nos solos de guitarra, tocando a harmonia do ponto de vista dos escritores da música, onde eu posso sempre tentar fazer um número melódico e animado, número dois. Tem que ser sempre divertido e nunca muito sério. Eu nunca faço em prol da técnica. Eu, particularmente, prefiro ser engraçado durante meu solo do que fazer seu queixo cair. Eu, particularmente, prefiro inspirar diferentes emoções do que, apenas um: ‘oh, esse cara toca rápido!’. Eu, definitivamente, sempre tento me manter nos tempos também e no que as crianças estão fazendo, os pequenos whippersnappers. Eu gosto de ver o que eles sabem que eu não sei. É legal porque você pode ir na internet agora e praticamente todos os mistérios são revelados para você, o que é muito legal. E, definitivamente, vai ser uma inspiração para as crianças, levá-las para o próximo nível.”

UG: Seu pai, Brian Haner Sr, que também é um guitarrista conhecido, contribuiu com a guitarra em algumas faixar de Nightmare. Quanto de influência teve seu pai no seu crescimento para tocar?Gates: “Ele me influenciou demais. Eu cresci em uma casa que teve muito rock clássico e uma fusão de jazz ao redor. Mas eu sempre tive uma coceira insasiável por técnicas e coisas sobre metal, então, depois, eu fui para a direção da música heavy e me inspirei em bandas como Pantera, Dream Theater e Guns N’ Roses. Minhas influências vai dos Beatles e Led Zeppelin, para as coisas de rock, para The Yellowjackets conforme a fusão de influências ocorre.”
UG:  Algum plano para um álbum solo ou, talvez, ser o solista convidado de alguns álbuns de algumas outras pessoas, como M Shadows fez no solo do Slash?
Gates: “Eu não tenho nenhum plano por agora, como eu disse, nós estamos bem ocupados e sendo absorvidos quando se trata de tarefas nas mãos. Eu queria ser como… Onde eu simplesmente pudesse sair e fazer um milhão de coisas ao mesmo tempo. Mas se eu não estou fazendo coisas para o Avenged, eu tendo a ser preguiçoso e bebo muita cerveja várias vezes durante o dia. Mas, quem sabe? Talvez eu cresça nesse estágio e comece a beber muito café e fazer uma colaboração e escrever alguma coisa impressionante.”

UG: Muitas bandas novas estão tirando ‘uma folha do livro’ do Avenged Sevenfold e copiando alguns elementos. Como você se sente sobre isso?
Gates: “Bom, nós certamente não fomos a primeira banda em que fizeram isso. Tiveram muitos outros antes e terão muitos depois que nós, então, certamente, eu não acho que somos pioneiros em nada. Se tem algo que eu dou crédito para nós foi, talvez, trazer alguns elementos de volta e fazer nossas próprias coisas com isso. Mas é, definitivamente, legal ouvir bandas se focando nas letras e musicalidade esses dias, essas são minhas duas coisas favoritas, nessa ordem. Nós somos uma banda focada em escrever boas músicas, melodias, dinâmicas e canções do que ir à locais. Músicos estão cada vez mais focados em todos os aspectos de música, agora, e depois eles saem e tocam com todo o poder. É uma coisa legal de se ouvir.”

UG: O que você acha de bandas como Black Veil Brides que estão pegando uma coisa glamurosa dos anos 80 e colocando um toque moderno em tudo isso?
Gates: “É, definitivamente, uma coisa legal. A primeira vez que vi os caras, eu não tinha ouvido nada sobre eles antes, e nós estávamos fazendo festivais, e eu estava tipo: ‘oh, wow, isso é muito louco, eu tenho que vê-los puramente baseados no seu look’. Eu estava esperando que fosse um screamy  hardcore ou uma banda popp-ier tentando ser como Mötley Crüe. Mas eles são caras extremamente talentosos e eu amo a imagem e acho que eles são realmente uma boa banda.”

UG: Última pergunta, o ponto de viragem tanto musicalmente, como comercialmente, para o Avenged Sevenfold, veio em 2005 com o City of Evil. Como você olha para trás, para esse álbum, hoje?
Gates: “Nós, basicamente, decidimos que nessa gravação nós iríamos esquecer sobre quaisquer orientações, regras ou regulamentos, e nós iríamos criar qualquer forma ou tipo de música que queríamos, então, basicamente, nós jogamos fora o livro de regras e fomos e escrevemos um álbum que nós ficamos muito, mas muito orgulhosos. Foi um álbum musicalmente aventuroso e nos aventuramos em diferentes tipos de música, música que nós não tínhamos feito antes. E foi muito legal explorar toda essa parte da música.”


Fonte: DeathBathBrasil

~By @SaintWeeler